Pensamentos, idéias e as experiências de um jogador (não só) de RPG.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Revista nas bancas

Finalmente... rs* Depois de um longo tempo esperando a Dragão 121 saiu nas bancas. Já recebi telefonemas da Devir/Terramédia, Moonshadows, etc dizendo que receberam. Até agora vieram os elogios, mas quero mesmo é saber dos leitores, o que acharam, o que deve ser melhorado, etc.

Fica complicado não cutucar as listas de discussão e orkut a toda hora, mas o trabalho me impede de ficar neles o tempo todo, então mãos à obra tocar o 122!

Vou colocar aqui ainda nesta semana alguma sidéias de aventuras que não usei na revista.

Outra coisa legal é que convenci a editora a colocar OUTRO blog no site da Dragão e lá vou inserir notas rápidas e notícias do meio que não valem a pena ir pra revista.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Aventuras para o fim de semana

Sexta-feira começa a movimentação. Aqui no trabalho estamos discutindo e montando um grupo de jogo, Warhammer Fantasy RPG, Forgotten ou Dragonlance são as preferências.

Enquanto isso tenho que correr pra conseguir minha "vaga" no jogo de 7th Sea e quiçá no L5R que está rolando no grupo de casa.

Estou lendo alguns jogos: Cyberpunk 2030, Unknown Armies e Ars Magica para preparar alguma coisa para meus jogadores.

Mas a aventura do fim de semana não é essa. Neste fim de semana começa o trabalho para a próxima edição da Dragão, o que significa grudar no telefone no sábado e correr com os contatos para que as engrenagens comecem a rodar já na segunda.

Aí tem o micro pra formatar, memoria e HD para instalar, programas para atualizar, cds para gravar... Fora isso estou preparando o conteúdo para meu site, onde em breve estarei migrando esse blog.

Ainda no sábado preciso arrumar minha workstation de pintura de miniaturas, e preparar algumas coisas para aumentar minha área de trabalho.

Ontem no UOL havia outra nota interessante, a de uma lula gigante sendo encontrada por um pescador. Na mesma hora um pensamento me veio a mente: Cthulhu Fthang!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

O Computador é seu amigo?

A China acha que não. Diretamente do UOL:

A dependência da internet é tão perigosa quanto a dependência química. Com base nesse princípio, foram abertas diversas clínicas de reabilitação nos últimos meses na China.

Uma delas, na periferia de Pequim, é gerenciada por militares do Exército de Libertação Popular. Hoje, tem 60 pacientes entre 13 e 24 anos de idade. Em períodos de maior lotação, já teve mais de 200.

Na clínica, os jovens são submetidos à disciplina militar para usar de outra forma a energia que normalmente gastariam em desafios intermináveis nas competições on-line.

Um médico militar que, no passado, cuidou de dependentes químicos usuários de ópio e heroína, afirma que os viciados em internet "apresentam sintomas parecidos". Os jovens, segundo o médico, são curados por meio da psicologia, remédios e "leves choques elétricos".


Bom gancho para uma aventura.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Inspirações

Uma vez eu estava andando com um amigo na av. Paulista e ele comentava sobre o livro do Dan Brown, o Código Da Vinci. De como a trama era perfeita, a história contagiante e bem elaborada, etc etc.

Ele é um daqueles amigos que não sabe o que é RPG e não entende do jogo, nem nada do tipo. Resolvi então dar uma colher de chá e comprei o tal livro.

Veja, tenho uma série de amigos, gente boa de verdade, dos mais diferentes círculos, alguns não gostam de jogos, outros não gostam nem de ler, então sempre fico com um pé atrás na hora de receber a crítica de um livro, seja ela boa ou ruim.

Mas neste caso eu comprei e li o livro em 3 dias. Fiquei grudado mesmo, a trama era interessante e trazia uma série de assuntos que eu uso em jogos de RPG que mestro.

Aí fui atrás de outro livro dele, um anterior, e desta vez não consegui terminar de ler. Muito ruim, chato, previsível... Mal escrito (na minha opinião) e pior... idêntico ao Código.

Mas como isso?

Notei então que ele usava uma estrutura básica de narrativa, apresentando sempre uma trama secreta, um item ou história do passado que pode trazer ou alterar algo no presente ou futuro.

Nesta semana li no UOL (infelizmente perdi o link) sobre o próximo livro dele, aparentemente idêntico na filosofia dos anteriores, chamado A Chave de Salomão... E pior, a matéria do UOL apresentava os "clones" de Dan Brown. Gente que pegou carona no sucesso e escreve tramas onde uma pessoa (professor de universidade ou expert num assunto) descobre uma sociedade secreta ou objeto do passado que pode... ah enfim..já falei disso aciam.

E sabe o que é pior? Já vi mesas de RPG com tramas montadas tão bem quanto ou até melhores. Já vi suplementos de jogos também brincando com isso.

Onde quero chegar?

Ah sim... Estes livros, que vou chamar de livros a lá Dan-B são ótimos como inspiração para aventuras de RPG, são bem medianos como leitura.

Muito chatos. Anjos e demônios (lembrei-me do título agora) eu larguei na metade, fiz um esforço pra continuar e parei depois de 2/3 do livro, entreguei a minha esposa e disse pra ela: "o livro deve terminar assim, assim, assado"

Dito e feito. Dan Brown agora só mesmo se eu encontrar em sebo, por 5 reais.

Sério mesmo. Recomendo os livros dele e de seus clones para os jogadores de RPG apenas se os encontrar em sebos. Isso ainda se não tiver coisa melhor sendo oferecida por lá.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Jogos online

Hoje falar de RPG e não falar de jogos online é um absurdo, mas ainda temos muito chão pela frente e nós que trabalhamos com jogo devemos mexer os pauzinhos para já entender e aprender a trabalhar com jogos online.

Estou iniciando um trabalho que promete. Comecei uma consultoria para uma empresa de jogos online, trabalhando com um de seus produtos que será lançado em breve no Brasil.

Ainda não posso divulgar o nome mas o jogo é muito bacana.

Enquanto isso faço minha pesquisa de campo com Rag e WoW...

sábado, 10 de fevereiro de 2007

A versão final

Aqui está, completa e pronta para ir à gráfica. Só faltou uma informação, que virá na embalagem da revista. Enjoy.

Duas notícias interessantes

Para quem curte quadrinhos e gostaria de trabalhar nisso, leiam a matéria que saiu no uol falando sobre o futuro dos quadrinhos. Se não conseguirem ler, eu coloco um resumo mais abaixo.

Outra notícia bacana é para quem joga vídeogame e sempre escuta que ele fa mal a saúde: A universidade de Rochester publicou um dado interessante. Quem joga ao menos 1 hora de game de ação tem sua acuidade visual melhorada em 20%. Mais detalhes no site da universidade.

E sobre quadrinhos:

"Em 1984, dois anos após deixar a Universidade de Syracuse, Scott McCloud realizou seu sonho de infância: ele se tornou um artista profissional de histórias em quadrinhos quando a revista alternativa de super-herói, "Zot!", foi publicada por uma pequena editora da Califórnia.

"Mas McCloud realmente se consagrou como profissional uma década depois, após seu tratado "Desvendando os Quadrinhos" - engenhosamente apresentado em forma de história em quadrinhos - receber críticas elogiosas do "The New York Times Book Review". "Quando a jornada de 215 páginas finalmente acaba", escreveu Garry Trudeau, criador de "Doonesbury", "a maioria dos leitores dificilmente verá os quadrinhos da mesma forma".

"McCloud continuou escrevendo e desenhando quadrinhos (...) mas ele se tornou mais conhecido por uma trilogia de livros -"Desvendando os Quadrinhos", "Reinventando os Quadrinhos" de 2000 e, no ano passado, "Making Comics" (fazendo quadrinhos) - que explicam como os quadrinhos funcionam e oferecem sugestões para o caminho que podem seguir.

"Ao longo do caminho, McCloud fez alguns inimigos; seu endosso ao uso de computadores para criar e distribuir quadrinhos em "Reinventando" atraiu uma ira particularmente intensa do pessoal da pena e tinta. (Um recente crítica de "Making Comics" se refere a McCloud como filisteu.)

(...)

"Nós conversamos com McCloud por celular enquanto ele e sua família - e esta pode ser uma primeira vez nos anais do jornalismo - visitavam um cemitério em Nova Orleans. "É adorável", ele disse.

"Austin American-Statesman: Em 2000, em "Reinventando os Quadrinhos", você previu que os computadores e a Internet transformariam os quadrinhos. Sete anos depois, eles mudaram?

"Scott McCloud:
Eles certamente transformaram os quadrinhos na Internet.
Segundo estimativas conservadoras, eu acho que atualmente há pelo menos entre 10 mil e 20 mil pessoas fazendo quadrinhos na Internet, o que é bastante. Alguns são bem ruins -provavelmente a maioria- mas também há ótimos trabalhos na Internet. Assim, o grau com que a distribuição pela Internet mudou a cultura dos quadrinhos é enorme.

"Os computadores, é claro, também estão mudando a forma como fazemos arte, e vimos exemplos de pessoas como os quadrinhistas na antologia "Flight" (na qual uma série de artistas explora a idéia de voar) que estão acostumados a criar arte para a tela, voltarem para o material impresso e também repensarem a forma como criamos arte para impressão.

"Há muitas coisas no livro que esperava e que não vimos ainda - algumas mudanças na forma como o comércio se dá na Internet ainda não ocorreram. Na verdade, eu até mesmo tentei e fracassei nos últimos dois anos. (...) O que eu esperava no lado comercial era alguma forma de vendedores interessados e compradores interessados trocarem diretamente pequenos valores em dinheiro. Uma empresa que eu achei que tinha um sistema razoavelmente bom afundou e nunca consegui obter uma ampla adoção social pela comunidade de quadrinhos do que chamamos de "micropagamentos", apesar disto realmente significar a capacidade de trocar centavos.

"Parece que as pessoas no momento estão apenas dispostas a realizar tal comércio quando se trata de um único vendedor, como o iTunes. E há problemas com o modelo de único vendedor - tal vendedor é quem estabelece o preço, tal vendedor é quem decide se seu trabalho estará disponível ou não. E mesmo quando você tem uma entidade relativamente benigna como a Apple -bem, eu acho que ela é benigna, eu uso seus produtos o tempo todo- este é um problema potencial mais à frente. "

Jeff Salamon
em Austin, Texas

Eu espero que agora com o trabalho na revista eu possa dar uma força a todos aqueles jogadores de RPG e artistas seja de arte sequencial ou apenas ilustradores, opssam ter outro veículo de comunicação.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Quase assim...

Indo para a gráfica nestes próximos dias... Ainda não é a versão final, mas ´tá quase lá.


Neste fim de semana haverá um evento no Centro Cultural Vergueiro, e talvez eu consiga levar para lá mais algumas coisas da revista.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Novos livros na estante

Hoje passei na Moonshadows e peguei algumas coisas por lá que eu estava namorando já a algum tempo.

São 3 livros de RPG: Cyberpunk 2030, Ars Magica 5th edition e Unknown Armies. Ainda ficaram faltando o L5R e o 4a edição do GURPS, mas estes eu pego depois...

Cada um desses 3 livros tem uma característica única para mim, cada um me atraindo por uma razão diferente. O primeiro foi um jogo que injustamente não vingou aqui no Brasil. A tradução não estava legal, o livro saiu num momento que competia diretamente com outro jogo de ficção, acabou que ele ficou em segundo plano. Uma pena.

Mike Pondsmith, o autor, é uma das pessoas que mais entende de roleplay que conheci. Sabe como poucos como mestrar uma aventura, como dirigir uma cena e cativar seus jogadores. Lembro até hoje da voz grave, pausada, descrevendo uma cena de cyberpunk para nós, poucos, que ficamos com ele quando veio ao Brasil.

Ars Magica é outro escrito por uma pessoa que admiro muito e que trouxe uma grande inovação ao mercado, e mesmo saindo de cena, deixou uma marcamuito grande no RPG. Ars Magica foi um dos primeiros jogos de Mark Rein Hagen, autor de Vampiro. E foi um dos autores que mais conversei a respeito de jogo e a respeito de RPG. Ele, cvom seu Vampiro, trouxe a questão do interpretar, coisa meio fora de pauta no meio rpgístico.

E com isso inúmeros jogadores e jogadoras apareceram, seguindo a temática gótico-punk que ele apresentou no livro. Mais uma vez uma coisa boa caminha com uma coisa ruim. O modismo do vampiro foi deturpado por pessoas que seguinam a onda mas que não eram jogadores, estavam lámais pelo "ser vampiro" do que para se divertir.

Ainda na moda, Vampiro é hoje para mim, ainda, um marco no RPG difícil de ser superado.

E por fim, Unkonwn Armies, escrito por Greg Stolze que é um dos autores que está chamando minha atenção. A temática me agrada e o jogo promete, uma mistura de Constantine-encontra-Hellblazer.

Abri estas 3 opções para meu grupo. Está na mão deles agora decidir qual vamos estrear primeiro.

Enquanto não se decidem, vou buscando algumas inspirações em alguns livros que fui caçando em sebos e livrarias. Mas isso é coisa para outro post.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Fanzines

Já falei sobre fanzines antes e ainda os considero uma das melhores coisas que já aconteceu ao mundo da informação e da mídia, e seu aparecimento fez com que coisas como a internet, seja do jeito que é hoje.

Fui chamado para escrever um artigo voltado para o RPG e suas publicações, acho impossível não falar de fanzines.

Fico imaginando quantos ainda sobreviveram e ainda estão no papel.

Acho importantíssimo o trabalho deles, e os seus editores são um exemplo máximo de coragem, perseverança e crença no que acreditam.

O meu primeiro foi o Espaço Amador, de um amigo de Ribeirão Preto chamado Marcos Tinoco. Com ele aprendi a gostar de criar revistas do nada, criei alguns e só voltei a mexer com eles muito tempo depois com o Fallen Angels, criação do Itiro e do Sandro.

Hoje experimento a sensação de montar uma revista. Ver os arquivos digitais já prontos, e ver o boneco montado é uma grande emoção. De devir cumprido e de responsabilidade com os leitores.

É um trabalho prazeiroso e fico grato com a oportunidade. Agora é tirar uns 2 dias de lazer para já pensar no próximo número.

E falando em lazer, esta semana estou preparando uma aventura one-shot de Cyberpunk 2030.

 
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