Pensamentos, idéias e as experiências de um jogador (não só) de RPG.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

Ano Novo, vida nova...

Para mim esta virada de ano teve um sabor todo especial. Fui promovido, sendo direcionado agora para o departamento editorial da empresa, trabalhando junto com uma pessoa que admiro. À partir de janeiro junto meus conhecimentos para editar quadrinhos sob a tutela de Leandro Luigi Delmanto.

Mas não para por aí, pouco depois do Natal eu tive uma das notícias mais maravilhosas que uma pessoa pode ter:

Vou ser pai!

Estamos, Ana e eu muito felizes, ainda um pouco (ou melhor muito) confusos, pois essa é uma das notícias que deixa a gente nas nuvens, sem saber direito o que acontece ao seu redor.

Uma notícia pra lá de desejada, prá lá de comemorada (ainda vamos comemorar mais!) e uma coisa muito, muito feliz. Ainda nem conseguimos direito contar aos amigos mais chegados, já que estamos no meio das celebrações de fim de ano.

Mas aqui fica então o registro... Em 2005 estaremos juntos para comemorar com os amigos.

Espero que todos vocês tenham um feliz Ano Novo, que todos tenham uma passagem de ano repleta de alegrias como está sendo para mim e que 2005 traga felicidade e força para vencer os obstáculos, aprender com eles e se tornar cada vez mais um ser humano melhor.

Feliz 2005!

sábado, 25 de dezembro de 2004

Fim de Ano

Fim de ano é uma correria, é quando a VR pega no seu pé avisando que há muito o que fazer em muito pouco tempo.

Nesta correria em particular, acabei atropelando um monte de coisa e deixei o blog um pouco de lado, nada que isso não seja resolvido rapidamente :)

Este post é para desejar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

Queria discorrer um pouco mais sobre a VR, mas isso vou deixar para o Ano Novo, que promete muitas coisas boas!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

Traição na Casa da Colina

Ou se preferir Betrayal at House of the Hill. Este é um novo jogo de tabuleiro que caiu em minhas mãos.

Enquanto minha cópia não vem, estou com a do trabalho aqui em casa para ler e fazer um relatório do jogo. Além da diretoria (o pessoal com quem jogo) , to pensando também em experimentar o jogo com quem ainda não tem muita manha em jogos de tabuleiro, gente que só jogou até hoje coisas como Banco Imobiliário e War.

O jogo parece ser interessante apesar de ter um fator limitante (pelo que li das regras e apresentações), pois ele só tem 50 casos diferentes para se jogar... Alguns viciados vão terminar isso rápido e podem enjoar de pegar as mesmas missões over and over.

De qualquer maneira vai ser divertido brincar com jogos de tabuleiro pra variar. Este é um hobby que não entro porque é caro, já me basta as miniaturas e livros de RPG.

Para quem quiser ter uma palhinha do jogo, a Wizards tem uma versão online. E para quem quiser jogar lá em casa, já aviso, a mesa (rs* mesa? que mesa?) está aberta!


quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

32!

Hoje faço 32 anos. Olhando pra trás dá pra ver que fiz muita coisa boa, algumas coisas erradas e poucas coisas imbecis.

Mas o lance não ta sendo mais olhar pra trás, como fazia antes, e ficar com saudade de tempos passados.

Agora é olhar pra frente, agradecer aos amigos pela amizade, agradecer os inimigos pela luta e encarar o que vem por aí. Sem medo, mas com respeito.

Vindo pro trabalho vim escutando um cd e uma música representa bem o momento. Aí vai ela:

Se eu não tiver emprego
mas tiver liberdade
Se eu não tiver dinheiro
mas cerveja a vontade
Enquanto houver vida
haverá um motivo pra lutar

Se tudo está perdido
nos sobra a esperança
Se não restarem amigos
nós teremos a lembrança
Enquanto houver vida
haverá um motivo pra lutar

- Flicts

Motivo pra lutar é que não sobra. :)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

Montando personagens - habilidades

Uma das coisas que incomoda qualquer mestre é quando o personagem vem com algumas habilidades estratosféricas enquanto outras beiravam o risível. Estas são as primeiras situações onde vc consegue encontrar um jogador munchkin.

Nada mais chato que isso, mesmo quando a gente só vai jogar por diversão, sem se concentrar muito na coisa toda, ter um personagem com estas características é tão ruim quanto descobrir que seu companheiro de mesa é um desses jogadores amantes de combos e furo de regras.

Uma solução para meus jogos de GURPS surgiu na palestra sobre jogos esquisitos do 2º Grito, onde o Itiro comentava sobre um dos sistemas onde as habilidades eram definidas de uma maneira que pode muito bem quebrar estacoisa de se ter “habilidades com armas e coisas perogosas NH18” e outras habilidades com NH 10...

Então pensei em aplicar esta regra de habilidades no GURPS. E isso pode valer para outros sistemas, com ligeiras adaptações.

No caso do GURPS, se o jogador montar um personagem com 5 habilidades nivel 11, ele poderá ter no máximo 4 habilidades em nível 12, 3 habilidades em nível 13, 2 em nível 14 e apenas 1 em nível 15.

Isso pode refrear o desejo dos jogadores em bombar apenas algumas perícias e deste modo o personagem fica com uma base crativa mais elaborada, com a relação de perícias equivalentes à sua experiência.

Não vejo a hora de testar isso. Mas para tanto tenho que esperar a chegada do 4ª edição do GURPS que não chega nunca...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Histórias do EIRPG - parte 3

Já contei do Steve, e falei também do dorminhoco do EIRPG, mas não contei tudo o que rolou no primeiro encontro. Lá além de toda a zona do evento propriamente dito, foi onde encontrei um bando de amigos que até hoje encontro, uns mais do que outros.

Já são mais de uma década de amizade, o que é fantástico. Não registrei isso no post anterior mas que seja feita justiça.

O Ricardo comentou aqui sobre o Tadeu em cima da mesa. Bom... o Tadeu é uma das figuras lendárias e divertidas do RPG nacional. Um gringo cabeludo, de fala esquisita e que gostava muito de RPG e jogos de estratégia.

Havia momentos em que ele, todo sério, explicava, mostrava e demonstrava jogos aos iniciantes, mas quando a coisa apertava e precisava de certa ordem, a coisa mais fácil era vê-lo em cima de uma mesa ou cadeira berrando num português macarrônico as ordens da casa.

Aliás, todos nós tinhamos uma certa dose de paciência com os novatos. Todos? Não.. havia um nanico enfezado chamado Giordano que surtou depois que um garoto na mesa de Battletech perguntava pela nonagésima vez se ele podia atirar.

Giordano - Há duas fazes no jogo, a de movimento e a de tiro... Primeiro vocês movem, depois de todas as meças se moverem, vocês atiram. Podem se mover agora...

Jogador - Posso atirar agora?

Giordano - Não... Não pode atirar na fase de movimento. Primeiro você move... depois atira...

Meia hora e muitas perguntas "posso atirar agora?" depois, Giordano já literalmente babava na mesa tentando arrancar a cabeça do garoto.

O momento se foi, mas a cena do Tadeu sobre a mesa e o Giordano em sua fase de tiro/movimento, virou um referencial para nós jogadores.

 
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