Pensamentos, idéias e as experiências de um jogador (não só) de RPG.

domingo, 29 de agosto de 2004

Nossas histórias - o início

Será que o pessoal se esqueceu que D&D está fazendo 30 anos? A grande maioria dos jogadores não havia nascido quando Arneson e Gygax estruturaram a base do jogo, não souberam, talvez só ouviram falar...

Não viram a caixa vermelha nem a caixa preta com aquele enorme dragão vermelho. Não aprenderam a jogar como Tadeu, não sabem quem é o Peter, nem tiveram que andar pelo centro de São Paulo para achar livros de bolso em português de Portugal para ouvir as histórias de Dragonlance.

Poxa!!! Senhor dos Anéis só foi traduzido no Brasil há poucos anos atrás!

Muita gente não tem idéia do que significa TSR, nem sabia que só havia uma GenCon que acontecia numa cidade tipicamente caipira e americana (e muito querida e adorada) de nome difícil (Milwaukee – Winsconsin).

Será que alguém lembra do Ibirapuera, com o vento frio e o pessoal passeando de patins enquanto jogávamos nas poucas mesas abertas uma a uma por nós, voluntários do 1º EIRPG.

Eu particularmente gostava das teorias e explicações mirabolantes que dávamos sobre o filme ET ser uma homenagem aos jogadores de RPG, e da história de que Spielberg e George Lucas eram jogadores de Greyhawk. Verdade ou não, nunca saberei com certeza, mas que a história era boa, ah isso era.

O maior espanto que tivemos foi descobrir que o melhor mestre de Paranóia era uma mulher. Isso numa época que só se via praticamente garotos numa convenção. Hoje em dia tiro o chapéu para as mestres e jogadoras, inclusive acho que todas as mesas deviam ter garotas. O jogo fica muito melhor, mais divertido e interessante... Mas estou me desviando aqui...

Estava falando de história, e de D&D.

Caramba... 30 anos... Quantas histórias! Acho que vou começá-las a botar no papel, ou melhor, vou botá-las aqui mesmo.

 
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