Pensamentos, idéias e as experiências de um jogador (não só) de RPG.

terça-feira, 31 de agosto de 2004

Caçadores de Vampiros

Revirando meus papéis encontrei um dos personagens mais queridos e que talvez volte a ativa (de uma forma ou de outra) nas minhas aventuras de WoD. Alescu Rowena, romeno, começou a vida como um meio cigano meio violonista e acabou seguindo uma carreira artística até que o oculto bateu em sua porta.

Ainda estudante, ele e um grupo de universitários acabaram trombando com um ghoul (era um papagaio) que quase arramcou um pedaço de seu pé.

Ele e seus amigos entraram então numa luta contra o mal, buscando aquelas criaturas que os atacaram. Infelizmente o grupo era meio trapalhão...

Já na segunda (ou terceira) aventura, os já experientes jovens lutaram contra o que parecia ser um fantasma, e Alescu teve sua perna esmigalhada, fazendo-o andar de bengala desde então.

Para piorar ele descobre que seu mentor artístico era na verdade um vampiro.

Este jogo aconteceu bem antes da Buffy aparecer, e a gente se divertiu pacas com aquelas aventuras de Hunters onde os jogadores além de ignorantes ao fato de existir algo sobrenatural eram menores de idade, jovens e sem o poder de fogo dos personagens apelões que permeiam as mesas de jogo hoje em dia.

Hoje em dia se você pensa em botar um grupo de jovens para lutar contra o oculto (na verdade nem é preciso lutar e sim fugir) é impossível fugir da síndrome de Buffy, onde todos agem igualzinho aos personagens do seriado.

Até as piadas sã as mesmas. Isso torra o saco de qualquer mestre e de qualquer jogador que queira fazer algo além do feijão com arroz.

Nossas aventuras ao menos tinham este tempero, eram um bando de alunos loosers, nerds e fodidos e mal pagos. Matando (ou tentando matar) vampiros (ou ghouls) a pauladas!

Alescu retorna agora. Mudei um pouco a época de suas aventuras, jogando para a década de 60, fazendo com que ele tenha seus 60 e poucos anos, boa parte deles dedicada a luta contra o mal. Mas ele não é mais o mesmo, além das cicatrizes no corpo, há as mentais. Muitos de seus amigos se foram, outros acabaram engrossando o lado do inimigo. Agora resta à nova geração talvez finalizar um trabalho que começou a décadas atrás.

 
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